terça-feira, 12 de agosto de 2008

Coisas que eu não via na infância!

Estava eu lendo uma estorinha pra minha filha: Cachinhos Dourados! Quando percebi que a forma como eu via a Cachinhos Dourados e a estória quando eu era criança é totalmente fantasiosa, e nada real!
Eu imaginava uma menininha linda, ingênua, perdida. Imaginava que ela entrou na casa da família de ursos por fragilidade, talvez sede....ou porque precisava de abrigo!
Mas lendo a estória, eu percebi que a Cachinhos Dourados é muito-da-abusada! E curiosa! E bisbilhoteira... e mal-educada! Ah... isso pra não chamá-la de criminosa!!
Ela havia apenas saído para um passeio e seu primeiro erro, foi que não avisou aos pais e não foi com a companhia deles.
Depois, começa a sequência de desvios:
- Ela invadiu a propriedade de uma família (entrou na casa dos ursos sem chave, sem convite e sem eles darem permissão), destruiu a propriedade alheia (quebrou a cadeira do bebê urso, alguns talheres e derrubou suco e mingau!) e ainda por cima é fugitiva, porque saiu correndo quando os proprietários (Papai Urso, Mamãe Ursa e bebê Urso) chegaram!
Sequer pediu desculpas pelo incoveniente ou tentou reparar os danos.
Pior ainda, é que o livrinho ainda tenta dar lição de moral:
" E Cachinhos Dourados aprendeu que não deve sair de casa sozinha".
Isto é, ela precisa de seguranças? Da mamãe pra não permitir que ela sai entrando em residências alheias? Ou de carcereiros, caso ela já seja reincidente?

Era uma das minhas estórias preferidas.
Era!
Acabo de pensar na Cachinhos Dourados e o que me vem em mente é o Daniel Dantas!

2 comentários:

Anônimo disse...

Tem muita história de criança de arrepiar.
Já viu uma versão da Branca de Neve no cinema, onde os anões são malvados e preguiçosos? Bem legal.
beijos

Morena disse...

Nossa, que "familiar" isso!
Acho que já vi algo parecido, mas não me lembro onde exatamente... rs...
Bjxs!

Drink me

Não te interessa dizer quem sou. Talvez te interesse o que eu tenho pra dizer. As coisas que eu sei.... As coisas que eu vi. Tudo por que passei. Não me sirvo em um copo, mas me permito dar-me em doses. Doses de mim. Se apreciar, beba sem moderação. Se não gostar, me vomite. Não me importarei.