terça-feira, 27 de maio de 2008

Coisas que eu não sei.....ou já soube....

Eu sempre me considerei emocionalmente independente.
Sempre dei as cartas e tomei a rédea da minha vida.
De 6 namoros, 3 foram às custas da destruição de namoros (alheios sim) em coma. Um namoro de 5 anos: Mission complete.
Um namoro de 4 anos: Mission complete. E um casamento de 3 anos: Mission Semi-complete. (O cara separou, mas voltou pra casa....por causa do filho ou qualquer blablabla similar). Mas de tudo isso.... um único amor. Paixão daquelas que tá me estragando!
Sempre achei que não importaria o que eu passasse, eu sempre estaria emocionalmente independente. Sempre achei que a carência nunca faria parte da história da minha vida. Principalmente eu, uma passional incorrigível, deveria ter cuidado com esses achismos de quinta.
Sempre fui daquela que dizia aos quatro cantos: Eu só preciso de homem pra me comer e pra abrir minhas latas de palmito. Nada mais. A vida de Amélia sempre me agradou, mas o homem faz parte disso, oras. E trabalhar hoje em dia, é preciso e faz bem!
Bem, mas agora que tenho minhas duas filhas, e que vejo elas crescerem num passo rápido e assustador, temo a cada dia, pela primeira vez na vida, admitir que eu possa precisar de alguém do meu lado.
Constantemente eu imagino a Giulia com 16 anos, me pedindo uma bolsa pra estudar fora. Ou a Luisa dormindo na casa do namorado quase a semana toda. (Me sinto patética. Uma tem 8 anos, e a outra vai fazer 3. Mas esses anos foram tão depressa, que não quero me assustar quando me deparar com a dura realidade que elas cresceram.).
E quando eu penso nisso, eu imagino um texto de Clarice Lispector, em que ela fala:

"Quanto a meus filhos, o nascimento
deles não foi casual.
Eu quis ser mãe.
Os dois meninos estão aqui, ao meu lado.
Eu me orgulho deles, eu me renovo neles,
eu acompanho seus sofrimentos e angústias.
Sei que um dia abrirão as asas
para o vôo necessário,
e eu ficarei sozinha.
Quando eu ficar sozinha,
estarei seguindo o destino de todas as mulheres..."


Então eu me descubro, talvez, pela primeira vez, completamente dependente de outro alguém, já que elas precisam tomar o curso natural do ciclo da vida. Penso logo que preciso achar alguém que faça com que eu não sinta tanta solidão, que eu não sinta a casa vazia. Seria muito disperdício, uma mulher passional e adoradora de sexo, estar condenada a uma vida solitária a observar as filhas pela janela seguindo o "vôo necessário".
Foi no meu último namoro (caso) que eu pensei pela primeira vez em querer alguém pra me fazer outro filho, pra estar do meu lado e pra quem sabe dormir e acordar junto todos os dias. (O tal amor/paixão que anda me estragando!)
Bem na verdade mesmo, eu acho que já tô carente. Mas como possuo o amor e a presença das duas, tudo fica muito mais fácil. Até porque, recebo o maior amor que existe no mundo. E cuidar delas me ocupa, é minha maior obrigação e prazer.
Ultimamente, coisas que me pareciam piegas, me emocionam. Sinto falta de um namoro na praia, de beijos na rua, de mãos dadas, de ligar só pra dizer Eu te Amo. Sinto falta de pegar filme na locadora e ver debaixo do edredon. Sinto falta do domingo pacato e sem agito, que geralmente os namorados aproveitam para ir ao cinema, lanchar junto, trepar bastante.
Sexo, amor, paixão... é tudo muito fácil. Eu tô preocupada porque acho que vou querer, mais cedo ou mais tarde, alguém que não só diga que me ame, mas que prove....sendo meu companheiro, meu parceiro, meu homem.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Nostalgia......

Eu duvido alguém na faixa dos 30 anos, olhar essas imagens e não ficar morrendo de saudade.
Confesso até que tô arrumando um atari original pra mim, com esses jogos, que são os que mais gosto! Eu era imbátivel em Megaman e River Raid.
Quer arriscar?????


PITFALL E FROST FEAST

MEGAMAN E RIVER RAID

PEGA-LADRÃO E ENDURO
Ainda tem o Frogger, Decathlon, Pac Man, etc e etc.....
TEMPO BOMMMMMMMM.....

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Parabéns para todas as mães!


Eu, minha mãe e minhas filhas.

Drink me

Não te interessa dizer quem sou. Talvez te interesse o que eu tenho pra dizer. As coisas que eu sei.... As coisas que eu vi. Tudo por que passei. Não me sirvo em um copo, mas me permito dar-me em doses. Doses de mim. Se apreciar, beba sem moderação. Se não gostar, me vomite. Não me importarei.