sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Coisas de quem tem TOC

Antigamente, repetir uma ação inúmeras vezes com teor de preocupação era apenas mania.
Hoje em dia, é TOC. Transtorno Obsessivo Compulsivo. (meu ex, um traste, sofre disso. Objeto de obsessão?? Eu!)
Engraçado até pensar nisso. Quando eu era pequena a gente podia andar de bicicleta na ladeira e se arrebentar todo...não tinha PS3 para nos prender em casa. A gente podia se dar mal na escola e apenas repetir. Nem por isso os maus alunos tinha Dislexia ou Déficit de Atenção. Nem os encapetados todos....lá da "cozinha" da sala de aula eram todos hiperativos!
Não era porque pais se separavam que uma criança de 5 anos precisava fazer psicoterapia.
É a ciência? Os estudos??? Que nada. Na minha opinião o mundo tá é muito gay.
Não podemos chamar os negros de negros. Oras! É afro-descendente!
Tá tudo muito cheio de sacanagem, firula, babaquice.
Pior que a gente entra de cabeça nessas bobagens e até eu, que mal tenho manias, me vejo falando: "Ai, eu tenho TOC disso."
Não desmerecendo as descobertas, porque existem casos e casos. O foda é generalizar.
Essas coisas me irritam um pouco, porque acabam condicionando/sugestionando as pessoas. É como aquele falso vidente que resolve te falar como vc é: "Vc é uma pessoa que tem um lado mto expansivo, gosta de sociabilizar, ter amigos, estar na companhia deles. Mas por outro lado, vc também tem momentos de isolamento. Onde vc prefere tá sozinho!" Nossa... vc pensa: Sou eu! Sou eu! Euuuuuuuuu!
Porra! Todo mundo é assim, caraleo!!!!!!!! Ninguém quer festa e galera 24hs por dia, nem quer tá sozinho o tempo todo também. Fala sério.

Me falam que eu tenho alguns TOCs. Mas eu chamo de mania mesmo...ou preferências. Até porque não é algo que fuja ao meu controle. Não morro se uma luz dormir acesa, por ex.
Exemplos particulares:
- Eu gosto de lençol super esticado. Odeio que se joguem na minha cama, que se arrastem sobre ela, que enrugue o lençol. Fico puxando e recolocando. Às vezes me incomoda demais, a ponto de eu proibir que sentem nela. Quanto tá bagunçada, tudo liberado. Mas qdo o lençol está esticadinho: nem tenta!!!!!!! Eu mato um.
- Não durmo com porta de armário aberta. Onde eu passo, eu fecho.
- Em banheiros fora de casa, eu sempre dou a descarga antes de usar e passo papel no vaso. Seja lá aonde for. Passar o papel é só limpeza, mas a descarga é maluquice mesmo. Acho que fico imaginando que possa estar entupido e que a bomba vai cair na minha mão. Entro pra fazer um xixizinho e saio com a fama de cagona da merda grande que entupiu o vaso?! Ah não!
- Mesa do trabalho tem que tá organizada. Papéis se perdendo na mesa não dá. O visual clean é obrigatório. Chego a comparar a minha mesa com a de uns colegas. Chego a me irritar com mesas vazias, sem papéis, porque isso é incompatível com minha função. Um dia eu chego lá.
- Copo de água ao lado da cama antes de dormir. Tenho horror de sequer ter a possibilidade de sentir sede e ter que levantar e ir até a cozinha de madrugada. Odeio boca seca.
- Cheirar. Eu cheiro tudo. Pode ser falta de educação, mas eu cheiro. Cheiro bebida, comida, roupas, lugares, pessoas (no caso, as que eu tenho intimidade, claro!). Meu namorado diz que sou fissurada em cheiro. E acha que esse é o motivo de eu ser a "mulher mais cheirosa" que ele já conheceu. (Olha q ele já conheceu um monte! heheheh!)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Mundo que dá volta....e eu sei!

O mundo dá voltas. E como dá.
Longe de mim querer dar uma de "boazona" e falar tal velha frase "o mundo dá voltas" com aquele ar vingativo de quem diz: Um dia da caça, outro do caçador. Looooooooonge de mim! uahuahauhauhauah
Eu tô realmente falando com sede de vingança. Vingança essa que veio num prato frio, gelado... aguardado por quase 6 anos!
Isso poderia ser um conto, amiga e partner cri-cri, mas não é. Aconteceu de fato.
No ano de 2002, no reveillon pra 2003 na verdade, fui para Cabo Frio (uma cidade onde minha família tem casa na região dos lagos do RJ). Vamos pra lá todos os anos, o ano todo... whatever.
Fui na frente com minha família, e meu marido na época, iria apenas no dia 31. Estávamos separando e voltando nessa época. O clima era bem ruim. Mas ainda tentávamos.
Como eu quem sempre dava uns ultimatos nele, eu tinha a antipatia gratuita dos amigos solteiros dele, que achavam o cúmulo ele me procurar...e ainda me amar tanto.
Era dia 28 ou 29 de dezembro, e eu estava com minhas primas no "canal" - point de bares e lanchonetes em Cabufa (Cabo Frio). Num determinado momento, uns surfistas começaram a tentar falar com minhas primas e comigo. Um se aproximou e seguiu me acompanhando. Eu andava e ria do "menino" (era novinho ele) e ele pegou minha mão como se quisesse andar de mão dada, já que eu permaneci andando, no mesmo passo enquanto ele falava e corria atrás de mim.
Foi quando num determinado momento, uns amigos do meu marido -na época- (e um deles, especificamente, o Alvaro...Fred Grugger, me odiava!) se depararam comigo nessa situação. O Fred Alvaro Grugger arregalou os olhos e sua testa parecia um letreiro de motel escrito: VOU TE FUDER, VOU TE FUDER, SE PREPARA!
Na mesma hora, larguei a mão do menino, gritei com ele e mandei ele pra ...... e pensei: Fudeu! Esses caras vão me fuder! Vão inventar até beijo. Tô fudida.
Não me espantou, mas o tal Grugger ligou de um orelhão a cobrar pra casa do meu ex.... às 3 hs da manhã... só pra me "caguetar". Se é que isso era caguetar, porque eu não fiz nada.
No dia seguinte, meu ex me ligou puto pra caraleo, dizendo que só ia até Cabufa pra passar o Reveillon com nossa filha. E me xingou de tudo e mais um pouco. E com razão! ...Afinal, o FDP do feioso amigo dele, disse que nos pegou aos beijos e que eu tava de casal com um loirinho surfista playboy cheio de marra!
Porra! Vai ser mariquinha assim lá na Le Boy!!!!!!!!!! (Le Boy = boate gay masculina no Rio)
Enfim..... depois de quase um ano, terminamos de vez... e esse "amigo da onça" do meu ex, todas as vezes que me encontrou, fez questão de se fazer visto.
EU também, nunca deixei passar... a primeira vez que encontrei o babaca na rua, pós a fofoca maldosa, mandei ele tomar no olho do cu dele. Bem baixo assim mesmo. Com direito a todos os outros palavrões que foram merecidos naquele momento.
Por muito tempo, ele ficou com medo de mim. Até sapato eu taquei nele. E dei-lhe um belo de um "passa" (corre) com a sandália na mão na saída de uma chopada! Nutri um ódio por aquele SER que nem é normal. Porque não sou rancorosa... quem me conhece sabe que não sou.
Mas...pra justificar a primeira palavra desse texto...."o mundo dá voltas!", entremos em Novembro de 2008! Estou eu chegando de carro com meu namorado no prédio dele. Meu namorado ficou no carro e eu fui na frente pra pegar o elevador. Quando cruzo, bem no hall dos elevadores, com "nada mais nada menos" do que o Alvaro Grugger!!!!!!!!! Ali, eu e ele, ele e eu.... nós 4! kkkkkkkk.
Ele é bem moreno.... e garanto que vi a cor dele sumir. Ele ficou branco!!! Acho que a pressão dele até caiu! rs.... Arregalou os olhos e com certeza deve ter se perguntado: "o que essa filha da puta faz aqui???". Mais ainda ele se espantou quando me viu a falar com o porteiro do prédio trocando cumprimentos....e chamando pelo primeiro nome. Foi quando percebi que a namorada dele (q eu conheço de vista) estava dentro de um carro na garagem. Vi que ele quis até cumprimentar...talvez mostrar superação, mas o medo de minha reação, não lhe permitiu.
O bom não é ter encontrado....porque eu o encontrei mil vezes...já reagi das mais diversas formas. Mas foi ele me ver, sacar q eu tava acompanhada, entrando na casa de um cara e de cabeça erguida, encarando ele e esperando ele tentar fazer algo!
Mas hoje, ele não pode fazer nada. Porque eu realmente tava entrando no prédio do meu namorado (prédio onde coincidentemente mora a namorada dele), fazendo nada escondido, nem inventado..... namorando um cara que meu ex conhece.... e meu ex, namorando também uma garota.
Então, só resta ao Grugger Fofoqueiro de Quinta, enfiar o rabo dele no cu e rezar pra não esbarrar comigo dentro de um elevador! (principalmente acompanhada, pq meu namorado sabe da história e já tomou as dores).

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Drink me

Não te interessa dizer quem sou. Talvez te interesse o que eu tenho pra dizer. As coisas que eu sei.... As coisas que eu vi. Tudo por que passei. Não me sirvo em um copo, mas me permito dar-me em doses. Doses de mim. Se apreciar, beba sem moderação. Se não gostar, me vomite. Não me importarei.