segunda-feira, 14 de julho de 2008

Me despedir eu não sei

Ontem eu estarei aqui para me despedir de você, meu amor.
Sim, ontem. Porque hoje eu não consigo, amanhã, querer-te de novo hei.
Gostaria de dizer adeus a toda inspiração que vejo em você.
Gostaria de dizer o quanto me senti menina (menina boba) diante de sua segurança.
Irei me despedir de tudo aquilo que gosto em você, porque o que eu odeio, eu ainda tô pra saber.

Ontem, eu vou querer te dizer, o quanto eu te amei sem perceber.
E o quanto foi doloroso aceitar esse amor assim tão grande.
Sinto saudade agora, de tudo que não disse.
E me alivio por me despedir de tudo que falei e não devia.
Sinto saudade agora da forma como seu cheiro fazia meu coração parar.
E da forma como você dizia o quanto me queria.

Ontem, eu não precisarei me enganar. É hora de me despedir.
Do anteontem, do hoje e do que viria. Mas que não virá.
Como se despedir da borboleta, com ela ainda no casulo.

Eu sei que errei ao te amar quando não poderia.
Você errou quando me quis sem saber o quanto, nem como.
Não fale que me quer como antes,
Finjo que não aceito e que não te quero mais assim.
Mas sinto saudades de você, my love. O de ontem, de hoje e de sempre.
Ainda nem senti sua falta... mas já a sinto!!!

Um comentário:

Felipe disse...

A propósito, me dá seu email.....

Drink me

Não te interessa dizer quem sou. Talvez te interesse o que eu tenho pra dizer. As coisas que eu sei.... As coisas que eu vi. Tudo por que passei. Não me sirvo em um copo, mas me permito dar-me em doses. Doses de mim. Se apreciar, beba sem moderação. Se não gostar, me vomite. Não me importarei.