segunda-feira, 31 de março de 2008

Shakespeariando.....

"O amor é como a criança: deseja tudo o que vê."
William Shakespeare


É por isso que eu tentei fugir. É por isso que te peço que respeite os que tenho aqui dentro de mim. Soa piegas, ridículo e até humilhante, que eu precise te lembrar do que sinto por ti.
Será que não vês que isso me torna menor?
Será que não entendes que resistir a você, é persistir por mim?
Porque teimas em achar que você pode ter as coisas no momento e no formato que sua realidade permite, e que eu possa, sem me machucar, me adaptar a essas oscilações?
Tão pouco conheceis de mim, diante do tanto que quiserdes ver.
Me abri e você pouco enxergou, preocupado em ver suas próprias necessidades.
Sou tão e mais especial que merecias, mas tão e profundamente especial a ponto de ainda no período de abstinência, pensar em você. Achas fácil se preocupar com aquilo ou aquele que é o motivo da nossa dor, o motivo da nossa luta e da nossa tentativa de acreditar e supor sonhar novamente???
Você só vê o que você precisa, deseja, quer, sente..... e só pensar em si é até natural, mas não é normal. Não quando se diz haver amor. Amor entre dois seres.
Mas pra mim, você NUNCA deu essa opção. Do fazer, querer, procurar, realizar, almejar, sentir o que fosse minha, MINHA necessidade.

O amor é tudo, menos egoísta.

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Drink me

Não te interessa dizer quem sou. Talvez te interesse o que eu tenho pra dizer. As coisas que eu sei.... As coisas que eu vi. Tudo por que passei. Não me sirvo em um copo, mas me permito dar-me em doses. Doses de mim. Se apreciar, beba sem moderação. Se não gostar, me vomite. Não me importarei.