Ontem, meio-dia, hora do almoço, cafeteria da minha empresa.
Eu vou até o microondas, coloco meu potinho de tupperware para esquentar. Sento na mesa e antes mesmo que eu pudesse começar a comer, escuto duas pessoas na mesa comentar:
"Pois é, menina! Li na internet que esses potes de plástico soltam várias substâncias tóxicas. Dizem que é um veneno comer em "cumbuca" de plástico e ainda mais esquentar ela no microondas. Li que causa doença mesmo. Perigosão."
O que aconteceu??? Fui murchando, né???
Eu olhava pro meu potinho e pensava: Porra..envenenado???? Caralho, tô com maior fome!
Aí eu dava uma garfada e pensava: Po... mas substâcias tóxicas é foda! Mó perigo mesmo.
E dava outra garfada.
De repente a mulher que discursou sobre o perigo dos "potinhos" abre uma embalagem e eu vejo escrito: "lanchonete da tia vera".
A maior birosca da redondeza!!!!!!! Daquelas q a massa da pizza é aberta num balcão mais sujo que o chão do lugar.
E ela ainda acha q perigoso é comer em potinho????
Aaaaaaaaah... dá licença....
Comidinha que mamãe fez com tanto carinho, fala sério!
.
Se eu fosse levar fé nessas merdas de internet, nunca mais comeria Big Mac (porque tem carne de minhoca), não tomaria nada na latinha (para nao morrer por leptospirose), não comeria tomate (porque as sementes dão problemas nos rins), nem tomaria leite ou comeria queijo (porque uma pesquisa oriental demostra que leite e derivados facilitam o câncer).
Eu não atenderia mais telefone com medo de ser clonado, ameaçado, sequestrado.
Não comeria chiclete babaloo (porque eles injetam uma droga dentro do líquido)
Eu também não tomaria mais redbull (porque ele pode me causar hemorragia cerebral, infarto fulminante ou falência do fígado!)
AAAAAAAAAAh me poupem!
Que saudade da época que lenda era pensar que dentro do boneco do fofão vinha uma faca!!
Ou que a gente ia escutar coisas demoníacas ouvindo o LP da Xuxa ao contrário.....
Tempo bom....
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
E 2009 e coisa e tal....
Esse ano de 2009 promete.
Começou um bocado esquisito. Do dia 1º de Janeiro até hoje, o que mais fiz foi: ir à medico, ficar em hospital, hemograma, tomografia, ultrassonografia, assinar recibos do plano de saúde, tomar remédio, pagar rémedios!
Esse início também parece meu inferno astral: agoniada, angustiada, estressada, briguenta, sensível, chata, maaaaaaas PRÁTICA!
Tô me sentindo num processo de maturação rápida, que exige de mim certas capacidades regenadoras e um tanto "instantâneas". Tenho q cair, apanhar, levantar e rapidin rapidin......
Só que a questão é uma só: tem uma lição muito grande nisso tudo que vem me acontecendo desde o final do ano passado. E parte dela eu entendi de ímpeto. Por meses venho pensando, são horas tentando caracterizar tais mudanças. Mas a realização do que se passava veio de uma forma leve, como um suspiro q sai do profundo e vira um punhado de ar sonorizado.
Tem muita coisa q eu precisava mudar. Que está desgastado dentro de mim, desgastado na minha vida. Mas o medo de desistir do que se está acostumado, me fazia não enxergar o que eu deveria fazer. A gente sofre por um inferninho de palavra chamada: medo. Esse medo que se torna um monstro grandão na verdade só existe porque nos é necessário. A falta de medo é sinônimo de insanidade. Só quem tem medo se precavê, se defende, planeja, evita.... só quem tem medo age... só quem tem medo: faz ou desfaz algo!
Quem não tem medo vive a esmo....esse sim é quem deve se preocupar!
Mas medo demais te limita, te coloca acomodado. Há q se buscar o risco, se é pra se encontrar a solução.
Entendi que o medo é meu ponto de equilíbrio e que as mudanças pelas quais eu passava me mostrariam a necessidade de eu achar esse ponto, sem desistir de tentar.
Eu esperava que as respostas, assim como as oportunidades, acontecessem numa forma de milagre, de sinal, ou algo assim.
Esperei erronêamente que meu futuro se aproximasse em figuras reais/concretas e me mostrasse: Lora, è por aqui....venha!
E o que de mais importante eu descobri com tudo que passei é que nada vem em forma de estrela, brilhando e te despertando atenção. Nem as oportunidades virão piscando em neon!
Há de se ter que lutar no campo de batalha.
Percebi, por mais claro que possa parecer a você que lê, que não ia acontecer de aparecer uma coisa nova, um caminho certo, assim....de bandeja, na minha cara. Até porque, se aparecesse e eu não estivesse vivenciando isso, eu não o reconheceria.
Eu vou ter que ir à luta. Vou ter que quebrar a cara e tentar, e tentar mais, e dar passos pra trás, e me sentir ainda sem ter achado "aquilo".
Porque só tentando, só me dando todas as oportunidades, que poderei ter a sorte de sentir quando agarrei aquela que tanto procurava.
Ficar infeliz por medo de tentar é medo demais.
Arriscar tudo por medo de ficar sempre infeliz, é pessimismo demais.
O equilíbrio está em saber tentar buscar aquilo que nem se sabe o que é!
Começou um bocado esquisito. Do dia 1º de Janeiro até hoje, o que mais fiz foi: ir à medico, ficar em hospital, hemograma, tomografia, ultrassonografia, assinar recibos do plano de saúde, tomar remédio, pagar rémedios!
Esse início também parece meu inferno astral: agoniada, angustiada, estressada, briguenta, sensível, chata, maaaaaaas PRÁTICA!
Tô me sentindo num processo de maturação rápida, que exige de mim certas capacidades regenadoras e um tanto "instantâneas". Tenho q cair, apanhar, levantar e rapidin rapidin......
Só que a questão é uma só: tem uma lição muito grande nisso tudo que vem me acontecendo desde o final do ano passado. E parte dela eu entendi de ímpeto. Por meses venho pensando, são horas tentando caracterizar tais mudanças. Mas a realização do que se passava veio de uma forma leve, como um suspiro q sai do profundo e vira um punhado de ar sonorizado.
Tem muita coisa q eu precisava mudar. Que está desgastado dentro de mim, desgastado na minha vida. Mas o medo de desistir do que se está acostumado, me fazia não enxergar o que eu deveria fazer. A gente sofre por um inferninho de palavra chamada: medo. Esse medo que se torna um monstro grandão na verdade só existe porque nos é necessário. A falta de medo é sinônimo de insanidade. Só quem tem medo se precavê, se defende, planeja, evita.... só quem tem medo age... só quem tem medo: faz ou desfaz algo!
Quem não tem medo vive a esmo....esse sim é quem deve se preocupar!
Mas medo demais te limita, te coloca acomodado. Há q se buscar o risco, se é pra se encontrar a solução.
Entendi que o medo é meu ponto de equilíbrio e que as mudanças pelas quais eu passava me mostrariam a necessidade de eu achar esse ponto, sem desistir de tentar.
Eu esperava que as respostas, assim como as oportunidades, acontecessem numa forma de milagre, de sinal, ou algo assim.
Esperei erronêamente que meu futuro se aproximasse em figuras reais/concretas e me mostrasse: Lora, è por aqui....venha!
E o que de mais importante eu descobri com tudo que passei é que nada vem em forma de estrela, brilhando e te despertando atenção. Nem as oportunidades virão piscando em neon!
Há de se ter que lutar no campo de batalha.
Percebi, por mais claro que possa parecer a você que lê, que não ia acontecer de aparecer uma coisa nova, um caminho certo, assim....de bandeja, na minha cara. Até porque, se aparecesse e eu não estivesse vivenciando isso, eu não o reconheceria.
Eu vou ter que ir à luta. Vou ter que quebrar a cara e tentar, e tentar mais, e dar passos pra trás, e me sentir ainda sem ter achado "aquilo".
Porque só tentando, só me dando todas as oportunidades, que poderei ter a sorte de sentir quando agarrei aquela que tanto procurava.
Ficar infeliz por medo de tentar é medo demais.
Arriscar tudo por medo de ficar sempre infeliz, é pessimismo demais.
O equilíbrio está em saber tentar buscar aquilo que nem se sabe o que é!
Assinar:
Postagens (Atom)
Drink me
- Lôra
- Não te interessa dizer quem sou. Talvez te interesse o que eu tenho pra dizer. As coisas que eu sei.... As coisas que eu vi. Tudo por que passei. Não me sirvo em um copo, mas me permito dar-me em doses. Doses de mim. Se apreciar, beba sem moderação. Se não gostar, me vomite. Não me importarei.